Em entrevista, autor inglês especializado em tecnologia, citou brasileiros que apostaram na gratuidade na web e se deram bem
Chandra Santos – 4º período
O jornalista Chris Anderson alcançou grande sucesso com a publicação do livro “The Long Fail” em 2006. Nele, o inglês que defende a gratuidade na web, disserta sobre a fragmentação em nichos causada pelas novas tecnologias, o que o autor chama de “Cauda Longa”.
A nova obra do autor “Free: The Future of a Radical Price” (Campus), já lançada no exterior, chega ao Brasil este mês. Nela, Anderson expõe a evolução do conceito de gratuidade e a defesa da tese que a internet é o “território do grátis” devido a diversos fatores. Dentre eles, o fato de ser construída através de conteúdos colaborativos.
Segundo Anderson, o futuro dos negócios está alicerçado na gratuidade de produtos e serviços. A revista Digital, edição de 03/08/2009, do jornal O Globo, traz manchete sobre o livro de Anderson, que concedeu entrevista a Marília Martins (veja no oglobo.globo.com/blogs/ny) citando famosos que usaram a gratuidade como estratégia de marketing. A banda brasileira Calypso, por exemplo, permite a venda de seus CDs e DVDs por camelôs, pois pretende lucrar com os shows. Outro exemplo é o escritor Paulo Coelho que criou o “Pirate Coelho” onde disponibiliza downloads de seus livros.
“Ele é um autor que soube perceber que a internet não iria inibir e, sim, impulsionar a venda de seus livros”, ratificou Chris Anderson, em entrevista, à Marília Martins, publicada pela Digital.
O exemplar impresso de “Free-Grátis, O Futuro dos Preços” (editora Elsevier-
Campus) custa R$59.90