Aula Nacional: Gilberto Gil, Flora Gil e Eduardo Alcalay
Gilberto Gil inaugura Aula Nacional da Estácio
Wallace Carvalho - 8º Período
Recém chegado da 31° turnê feita na Europa – onde se apresenta anualmente desde 1978, o cantor e compositor comentou sobre os ideais do tropicalismo, movimento do qual foi um dos fundadores. "O tropicalismo foi uma atualização pela qual o Brasil precisava passar, aderido por várias vertentes. Foi algo além da música, foi um movimento cultural.", diz Gil. Para ele, o mundo está muito diferente e uma nova revolução é desnecessária. "Não há rupturas a serem feitas. O mundo está muito rachado. A juventude de hoje não prescindi da formação revolucionária como antes. Com a internet, a revolução é permanente."
Gilberto Gil foi o primeiro artista da MPB a chegar a um posto tão alto na política federal, o de ministro da Cultura. Antes disso, foi vereador e secretário de Cultura de Salvador. Após deixar o Ministério para se dedicar a música, resolveu também se afastar do Partido Verde (PV) onde era filiado desde o começo da década de 90.
Durante a conversa, Gilberto Gil mostrou-se um homem regional com visão universal. Gil é a personificação da unidade na diversidade. Estrela da música brasileira, o artista encerrou a aula cantando duas músicas de seu repertório. Ao ser indagado para deixar uma mensagem para os alunos da Estácio, não poderia ser mais autêntico: "Eu mando aquele abraço. É isso. Sempre.", disse sorrindo.
Quem não assistiu a aula ou quer revê-la, basta acessar o site: www.estacio.br/aulanacional.
Gilberto Gil inaugura Aula Nacional da Estácio
Wallace Carvalho - 8º Período
Foi um verdadeiro espetáculo transmitido ao vivo para as 78 unidades da Estácio em todo o Brasil. Durante quase três horas, o ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, deu uma verdadeira aula de vida para os 220 mil alunos da instituição. A palestra começou com um vídeo de boas vindas aos calouros, seguido pela saudação do Diretor Presidente da universidade, Eduardo Alcalay. Depois, foi à vez de Gil hipnotizar os presentes no auditório do campus Tom Jobim ao relatar sua trajetória. O baiano falou sobre sua vida privada, sua vida pública e sua experiência na política. Abordou também assuntos como: sustentabilidade, espiritualidade e globalização. Formado em Administração de Empresas, Gil ressaltou a importância da formação acadêmica.
"A universidade te acrescenta coisas não só na questão intelectual, como na pessoal. É uma passagem muito importa nte. Eu trouxe coisas da minha formação para o meu trabalho como músico. Ter me formado me ajudou a ser gestor do meu próprio trabalho.", afirma Gil.
Recém chegado da 31° turnê feita na Europa – onde se apresenta anualmente desde 1978, o cantor e compositor comentou sobre os ideais do tropicalismo, movimento do qual foi um dos fundadores. "O tropicalismo foi uma atualização pela qual o Brasil precisava passar, aderido por várias vertentes. Foi algo além da música, foi um movimento cultural.", diz Gil. Para ele, o mundo está muito diferente e uma nova revolução é desnecessária. "Não há rupturas a serem feitas. O mundo está muito rachado. A juventude de hoje não prescindi da formação revolucionária como antes. Com a internet, a revolução é permanente."
Gilberto Gil foi o primeiro artista da MPB a chegar a um posto tão alto na política federal, o de ministro da Cultura. Antes disso, foi vereador e secretário de Cultura de Salvador. Após deixar o Ministério para se dedicar a música, resolveu também se afastar do Partido Verde (PV) onde era filiado desde o começo da década de 90.
"Eu decidi sair porque considero constrangedor permanecer em um partido sem atuar. E eu não tenho vontade de atuar."
Mas ao ser questionado sobre uma possível vice-candidatura à presidência da República na chapa da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina silva, ele titubeia.
"Não houve um convite. Mas se houvesse eu precisaria conversar com Marina. Mas pode ter certeza que essa resposta eu daria primeiro a ela.", afirmou o ex-ministro.
Gil falou também sobre a atual crise no Congresso Nacional.
"Política é um campo de dispu ta onde o jogo não é equilibrado, nem sempre leal. Mas é o voto que vai definir a qualidade dos nossos representantes. Isso é democracia. E eu espero que esses votos melhorem no próximo ano."
Durante a conversa, Gilberto Gil mostrou-se um homem regional com visão universal. Gil é a personificação da unidade na diversidade. Estrela da música brasileira, o artista encerrou a aula cantando duas músicas de seu repertório. Ao ser indagado para deixar uma mensagem para os alunos da Estácio, não poderia ser mais autêntico: "Eu mando aquele abraço. É isso. Sempre.", disse sorrindo.
Quem não assistiu a aula ou quer revê-la, basta acessar o site: www.estacio.br/aulanacional.