Louise Duarte – 7º período
Uma das estrelas da XIV Bienal do Livro, sem sombra de dúvidas, foi a escritora Meg Cabot. Na agitação do maior evento literário do país, a norte-americana reinou absoluta. Ela se surpreendeu quando viu, na sessão de autógrafos e nas palestras que proferiu longas filas e gritaria de adolescentes usando tiaras de princesa na cabeça. A movimentação chamava a atenção de quem passava perto. Todos queriam saber quem era a estrela que brilhava no recinto naquele momento. Era Meg Cabot, do alto de seus 32 livros já lançados contabilizando um total de 15 milhões de exemplares vendidos. Aqui no Brasil foram 800 mil.
A apresentação de Cabot aconteceu justamente no primeiro domingo da Bienal, dia em que tradicionalmente o evento “bomba”. As filas eram quilométricas. Já no começo do evento, depois das portas terem sido abertas as dez da manhã, fãs da autora correram até o estande da editora Record, que publica os livros de Meg no Brasil (além da série O Diário de Princesa ela também escreveu Rainha da Fofoca, A Mediadora, Tamanho 42 não é Gorda, Sorte ou Azar, Avalon High entre outros.) para conseguir a senha e garantir um lugar na fila de autógrafos, enquanto outros se dirigiram diretamente para onde Meg Cabot iria dar a palestra as 15 horas.
Mas nem o calor e a espera desanimaram as fãs. Como a tarde de autógrafos só aconteceria às 17 horas por conta do atraso da palestra (Meg precisou fazer uma sessão extra por conta da quantidade de fãs que lotaram o auditório Euclides da Cunha no Pavilhão Azul), a fila começou a se formar antes mesmo das 16 horas, o que resultou em uma espera de mais de cinco horas para conseguir o tão aguardado autógrafo, além de ter a chance de falar com a escritora de pertinho e tirar uma foto que será colocada no site flickr do evento da Bienal.
Mas, no final das contas, a espera valeu à pena. Meg se revelou uma pessoa simpática, divertida e adorável, arriscando até um português ao agradecer as fãs com um “Obrigada!” com sotaque americano. Uma graça. Ela ficou impressionada pela maneira como os autores são tratados aqui - como “astros do rock” - e ficou feliz de saber que os brasileiros gostam de ler, levando em conta a quantidade de gente que foi até o Rio Centro participar do evento.