SER COLABORADOR ACADÊMICO É UM DIFERENCIAL NO MERCADO DE TRABALHO
Ex-alunos da Estácio ressaltam a importância de colaborar nos laboratórios acadêmicos
Genilson Araújo - Redator-Chefe
Lysandro salientou que desde os primeiros períodos sempre se preocupou em aliar o que aprendia na sala de aula com a prática no laboratório. Para isso, não mediu sacrifício em participar das atividades no campus, principalmente na TV. A partir daí, por intermediação da professora Regina Varella, surgiu uma oportunidade na TV Globo em um Reality Show. “Era uma pauleira. Acordava cedo, ia para o Projac e na volta, já no final do dia, passava bem em frente de casa, mas não parava. Ia para a faculdade onde ficava até a última aula. Era muito cansativo, mas valeu a pena”, salientou Lysandro, que hoje é autor e redator do Caldeirão.
A história de Clarissa é muito parecida. Hoje redatora no mesmo programa (onde é responsável pelo quadro Lar Doce Lar), ela frisou que é muito importante se entregar às oportunidades que surgem. “Cheguei a conclusão, aos 19 anos de idade, que o momento deveria ser de dedicação total. Eu tinha tempo e decidi encarar. Foi preciso em alguns momentos ter cara de pau para descolar alguns estágios”, declarou a profissional, que se formou pelo Campus Rebouças.
A jornalista Patrícia Cupelo, professora da Estácio e que atua também no CEDOC da TV Globo. Também teve trajetória parecida. Muita "ralação" e disposição para levar em frente uma carreira ainda pensada na infância, quando filmava festas de aniversário para ganhar uns trocados. “Sempre gostei de TV. Na faculdade, sempre procurei atuar nessa área, mesmo quando escrevia para o impresso. As oportunidades surgem quando as pessoas ao seu redor notam que você está determinada”, relatou Patrícia Cupelo, uma apaixonada por TV. Ela leciona na Estácio, tanto na graduação quanto no Politécnico. Patrícia lembrou com saudosismo os tempos de estagiária na Estácio Rebouças, até que foi contratada como cinegrafista. “Participei como pioneira da montagem da Rádio Estação e da TV Estácio. Fio um período muito legal”, lembrou.
O jornalista Rafael Rocha é homem da teoria. Formado pelo Campus Rebouças, sempre teve apreço pelos teóricos da comunicação. A tal ponto que os próprios professores da área passaram a observar aquele aluno sempre estudioso e atento às aulas. “Foi difícil no início porque tinha que conciliar aquilo que gostava com a necessidade de trabalhar para sobreviver. Mas consegui. Vejo que atualmente, muitos alunos vêm à faculdade, ficam por um tempo mínimo e deixam de aprender muita coisa nos laboratórios. É preciso que o aluno faça também a sua parte”, frisou o jornalista. “Quando você tem interesse e apreço pelo que faz sempre desperta a atenção dos professores. A oportunidade de dar aula aqui na Estácio surgiu dessa maneira para mim”, salientou Rafael Rocha.