Por Luiz Moura
A biblioteca do campus tem o que eu preciso? Que tipos de livros eu posso encontrar lá? Como eu faço para pegar um livro emprestado? Para elucidar essas e outras questões, a reportagem do "Paredão" foi ao melhor lugar para encontrar as respostas: a Biblioteca Setorial do campus Tom Jobim.
Localizada no subsolo, logo em frente aos elevadores, a biblioteca possui cerca de 25 mil títulos, sempre atualizados, que vão desde livros técnicos sobre os cursos do campus, até clássicos da literatura. Já o espaço para leitura fica na cobertura, bem em frente aos dois elevadores. O ambiente é climatizado, o silêncio vale ouro e a vista para a lagoa faz da leitura, obrigatória ou não, uma atividade agradável. O pessoal da biblioteca sabe o que tem nas mãos e todos sempre se empenham para orientar os alunos em meio a tantos títulos.
- Muitos alunos vêm aqui e têm dificuldades para encontrar o que querem. Mas nós ajudamos, quando vemos que alguém está com problemas. É só digitar o sobrenome do autor desejado. – é o que diz o auxiliar administrativo Luiz Fernando Ribeiro.
Mesmo com o amplo acervo e a relatividade facilidade de procura e empréstimo dos livros, o movimento ainda não é tão grande quanto se esperaria em um campus que conta com cursos de alta carga teórica, como Direito e Comunicação Social. Quando chega o período de avaliação a conversa é outra.
- Durante o período regular de aulas, nós temos uma demanda muito boa, mas quase sempre das mesmas pessoas. Na época de avaliações, isso muda. A saída de livros é muito grande. – afirma Telma Lisboa, também auxiliar administrativa.
Surpreendentemente, não apenas alunos da Universidade Estácio de Sá, muito menos do campus Tom Jobim procuram a biblioteca. De acordo com Luiz Fernando, estudantes de outros campi e inclusive de outras universidades vão à procura de livros por lá. Várias pessoas da comunidade que se preparam para concursos estudam nas dependências da biblioteca.
Sempre bem-humorados e receptivos, o staff diz à reportagem do "Paredão" qual a sensação de trabalhar na biblioteca. Luiz Fernando é quem resume esse sentimento:
- É uma satisfação trabalhar aqui. Se torna gratificante pensar que, de certa forma, participamos da formação acadêmica dos alunos.
Agora, caro leitor, siga a velha canção e "não se reprima". Precisando de um livro, vá direto ao subsolo, pegue um e boa leitura.